terça-feira, 20 de abril de 2010


Heranças d´além mar,


Gosto muito de Camões e Pessoa mas o que me seduz é o que é levado no vento, de geração em geração, mesmo sem ter frequentado a escola e só o que toma por alcunha é o que se pode escrever. O coração veio cheio e é por isso que ela agora fala:



“Eu pus-me a contar, contei
as pedras duma calçada
nove, oito, sete, seis,
cinco e quatro, três, dois, nada.”

Dito popular português


“Sei um saco de poesias
e mais uma talagada
para te ditar hoje à noite
até amanhã de madrugada.”

Maria José Fernandes

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