quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Nas horas de silêncio balbucia,
O peito já cansado de esperar!
Pela luz esperançosa da alegria,
Que a vida não, não espera pra passar.

Nas horas de silêncio dolorosas,
Não transborda a feição dizendo tudo!
São inúteis, as palavras carinhosas,
Se em cada viva ação, já não me iludo.

Tempo fiel amigo inigualável!
Provido da paixão inseparável,
Ao divisar a atroz hipocrisia.

E tudo que esta vida me vem dando!
Vou como cego, mais me procurando...
Pra acender a luz, de cada dia.



Maria José de Queiroz Ribeiro- veio atriz, poetisa e cantora das  terras dálém mar, mas vive aqui agora só com seus versos alexandrinos sob suas papilas, vali-me da sua aura cultural por trazer no sangue o mesmo que meus avós, afaguei a carência da velhice... e recebi a sabedoria em forma de verso. Obrigada Dona Maria.

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